Olá leitores da SeasonFiles! Eu estou trazendo para vocês o início das nossas sessões de review sobre Golden Kamuy. Iremos começar da segunda demanda de episódios que veio em outubro, iniciando no episódio 13.
Sinopse: Em Hokkaido, nas terras do extremo norte do Japão, Sugimoto sobreviveu à guerra russo-japonesa da era Meiji. Apelidado de "Sugimoto, o Imortal" durante a guerra, ele agora procura as riquezas prometidas pela corrida do ouro, na esperança de salvar a esposa viúva de seu falecido companheiro de guerra. Durante a sua caça ao ouro, ele descobre sobre um estoque enorme de ouro escondido por um criminoso. Através de uma parceria com uma garota da tribo Ainu, que salva a sua vida, ele luta contra os criminosos, os militares, e a própria natureza para encontrar o tesouro!
Golden Kamuy, teve sua estreia no dia 8 de outubro de 2018, produzida pelas empresas: Magic Capsule, NBCUniversal Entertainment Japan, Tokyo MX, Good Smile Company, Sammy, Shueisha, East Japan Marketing & Communications, Twin Engine e licenciada pela Funimation. O estúdio responsável por essa animação é o Geno Studio, que não produziu muitos animes, considerado um estúdio ainda novo, contudo, com grandes capacidades e que com certeza fará um excelente trabalho com Golden Kamuy. Sem mais delongas, vamos conferir a review do episódio 13.
Golden Kamuy e seus grandes ensinamentos sobre a tribo Ainu, que para quem não sabe, realmente existiu. Começamos a narrativa assim, com a pequena Asirpa contando mais sobre suas tradições, dessa vez acerca das folhas huki, nas quais aparecem na primavera, e podem ser comidas cruas; crianças ainu adoram comê-las como petisco enquanto brincam, entretanto, elas deixam o entorno dos lábios escuros, dando para ver quem as ingeriu. Para os ainu existem apenas duas estações: inverno e verão, sendo o inverno para os homens, que vão à caça nas montanhas. Depois que o gelo derrete e vira água, começa a estação das mulheres, matnepa; com o objetivo de armazenamento de suprimentos para à próxima estação, as moças preparam tudo no verão para não se preocuparem com a fome, suscetível do inverno.
Em Yuubari, Tsurumi, líder da Sétima Divisão, foi ao encontro de um taxidermista local, chegando lá, ele foi conferindo suas obras extraordinárias, com presenças de vários animais da região, inclusive um urso polar. O tenente da 7ª ao indagar Edogai (taxidermista), revelou o fato de quê viu ele violando os túmulos de cadáveres. A propósito Yuubari é um ótimo local para se usurpar cadáveres, já que o ambiente oferece ar frio e seco, não apodrecendo os corpos mortos e nem quando enterrados. Ameaçado, o taxidermista pensou em atacá-lo, contudo, Tsurumi ficou interessado pelo seu trabalho e afirmou não estar ali para prender ladrões de covas. Com os objetivos em comum, o artista foi pegar mais uma de suas luvas feitas de couro suíno. Entrando, no local onde estava armazenado suas obras empalhadas de pessoas, ele então foi surpreendido pela entrada do Oficial da Sétima Divisão que o chamou de gênio, prevenindo um ataque que viria de trás pelo taxidermista; Tsurumi logo virou, abrindo a camisa, mostrando a pele dos homens tatuados que ele arrancou.
Maravilhado pela arte vestida pelo tenente, Edogai o indaga sobre o processo da raspagem de gordura e carne ainda grudadas na pele, dizendo que para sua pele áspera e sensível era melhor usar ácido tânico. O líder da Sétima Divisão, portanto, pede para ver mais de suas peças, o artista empolgado não pensou duas vezes; após a demostração de suas outras artes, o mesmo retornou ao depósito dos empalhados humanos, se deparando com outros oficiais. Logo foi surpreendido pelo Tsurumi que o incentivou a acabar com seu trauma de escutar as vozes das suas peças humanas, Edogai então atirou em sua mãe empalhada, acabando com as vozes ̶s̶e̶r̶i̶a̶ ̶e̶n̶g̶r̶a̶ç̶a̶d̶o̶ ̶s̶e̶ ̶n̶ã̶o̶ ̶f̶o̶s̶s̶e̶ ̶t̶r̶á̶g̶i̶c̶o̶ . Em seguida, o tenente oferece uma proposta de trabalhar para ele produzindo falsificações das tatuagens de pele que o homem mostrou, Edogai admirado por ter sido reconhecido, aceitou sem delongas.
Em Otaru, o grupo liderado por Hijikata Toshizou na busca do ouro recapitularam as tatuagens que tinham atualmente, que são: 1 de Ushiyama Tatsuma, 1 de Lenaga, 1 de Hijikata Toshizou, duas copias feitas em papel manteiga e 1 de Ogata Hyakunosuke; totalizando seis. Em seguida, Ogata pergunta se Noppera-bo era um ainu, ele então responde justificando que todos as pessoas mortas por Noppera-bo tiveram suas armas danificadas, sendo essa uma tradição nos funerais da tribo; danificar os objetivos que vão ao túmulo, para encerrar o papel deles neste mundo, usando-os na próxima vida.
Continuando a narrativa... O oficial ainda diz que os sete assasinos foram enviados das vilas por toda a Hokkaido, pretendiam usar o ouro para comprar armas e enfrentar os japoneses; ele indaga que se o Noppera-bo queria ajudar os ainus na busca da independência de Hokkaido, por que matá-los? — Hijikata Toshizou responde que possivelmente Noppera-bo seja um miliciano da parte oriental da Rússia, que se passava por ainu.
Prosseguindo a narrativa do líder... Ele diz que a Rússia está longe de ser unificada, já que possui diversidades em seus poderes, como: as forças de Czar do partido comunista de Lenin e as milícias compostas de minorias étnicas, uma enfrentando à outra. Concluindo seu posicionamento, Hijikata também disse que os aliados de Noppera-bo fora da prisão também são milicianos bem inclinados a se passarem por ainus; nesse momento a tela foca em Kiroranke, um dos viajantes que está junto da pequena Asirpa.
Reunidos na fogueira, os viajantes se delíciam com ohau de salmão masu (o qual envolve folha de huk, que pegaram no começo do episódio, e de peixe), ambos agradecem pelos frutos adquiridos da colheita de primavera, que para os ainus é muito importante. Durante a noite, Asirpa acaba tendo um sonho do passado com seu pai (que é o prisioneiro Noppera-bo), em estado de sono, a pequena ainu pergunta ao pai como ele conheceu a mamãe, o senhor responde que foi em Otaru, e que ela ensinou as palavras dos ainus e tudo em que acreditavam. De manhã, acordando de mau humor, a pequena jovem de olhos azuis apressa seus companheiros para o próximo destino, Yuubari.
Enquanto isso, Edogai inicia seu trabalho, entretanto, acaba com dificuldades para elaborar a cor forte das linhas presentes nas tatuagens, indignado por não estar conseguindo, ele se desespera, pedindo para que Tsurumi (líder da 7ª divisão) fosse lá k̶k̶ ̶s̶ó̶ ̶d̶á̶ ̶m̶a̶l̶u̶c̶o̶ ̶n̶e̶s̶s̶a̶ ̶p̶#̶#̶*̶*̶ .
Após comprar munição para sua arma, Tanigaki vai de volta para à vila ainu, junto com um integrante da tribo, no caminho encontra um cervo e decide matá-lo. Apesar de ser interrompido, Ani Matagi acerta o tiro, que derruba o animal, após arrancar sua pele, os dois entregam um pedaço da carne do animal para o garoto ainu que os interrompeu, chamado Chikapasi que significa ter uma ereção ̶d̶u̶r̶a̶ç̶o̶! .
Chegando na vila, são surpreendidos pela misteriosa cartomante ainu que avisa a tribo que uma menina de olhos azuis, Asirpa, será traída por um dos três viajantes. Ao amanhecer, Tanigaki parte com a vidente em busca da pequena ainu em perigo; antes do encerrar do episódio, é mostrado um trecho da Inkarmat (a cartomante) conversando com Tsurumi, líder da 7ª, no qual ele diz para ela usar o soldado com a perna antes machucada, agora curada, Tanigaki. Encerrando assim esse primeiro episódio da 2nd Season.
• Então, o que podemos tirar de proveito desse primeiro episódio da 2nd season?
O episódio seguiu sua premissa anterior, continuando a corrida pelo ouro orquestrada por Noppera-bo. Espero uma boa animação desse arco da obra, que é sem dúvidas, muito interessante. Gostaria de dizer que em breve as abas ''Review'' na categoria de animes será aberta, tenham paciência e obrigado por lerem.
ATÉ À PRÓXIMA!!!
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